A Integração Sensorial é o processo neurológico que organiza a informação vinda do nosso corpo e do mundo que nos rodeia de modo a usá-la no dia-a-dia.

A Integração Sensorial é o processo neurológico que organiza a informação vinda do nosso corpo e do mundo que nos rodeia de modo a usá-la no dia-a-dia.
Aprendemos que existem cinco sentidos – paladar, tato, olfato, visão e audição – existem outros sentidos muito importantes que nos dão informação sobre a posição do nosso corpo que é a propriocepção – e o outro que nos ajuda a manter o equilíbrio ou permanecer de pé contra a força de gravidade – vestibular.
O cérebro decifra as várias informações sensoriais que chegam do corpo e do ambiente para que possamos prestar atenção, aprender, planear e estar organizados. Este é o processo da Integração Sensorial.
A integração sensorial desenvolve-se na maioria das crianças ao longo da infância nas atividades do dia-a-dia. Para outras crianças, a integração sensorial não se desenvolve tão bem como deveria, e nestes casos, verificam-se falhas no desenvolvimento, na aprendizagem e na regulação do comportamento.
A intervenção ocorre numa abordagem individualizada e num contexto de brincadeira, de maneira a permitir que a criança desenvolva competências de um modo divertido e motivante (auto motivante).
O terapeuta ocupacional proporciona apenas o auxílio necessário para que as dificuldades sejam ultrapassadas pela própria criança com um grau adequado de sucesso.
A abordagem de Integração Sensorial é essencialmente centrada na família. Para que a intervenção seja o mais eficiente possível, a família é ativamente incluída, numa troca constante de informação relativa às reações da criança, nas várias situações do seu dia-a-dia, para ajudar a compreender melhor a criança, levando, assim, a uma intervenção mais eficaz.